sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Um Nó de Afeto

Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível... Ela entendia que, embora a maioria dos paise mães daquela comunidade trabalhassem fora,deveriam achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou,com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho,nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar,era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo...Quando voltava do serviço, já era muito tarde,e o garoto não estava mais acordado.Explicou, ainda, que tinha de trabalharassim para prover o sustento da família,mas também contou que isso o deixava angustiadopor não ter tempo para o filho e que tentava se redimir,indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.E, para que o filho soubesse da sua presença,ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele,que o pai tinha estado ali e o havia beijado.O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretora emocionou-se com aquela singela históriae ficou surpresa quando constatou que o filho desse paiera um dos melhores alunos da escola.O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoasse fazerem presentes, de se comunicarem com os outros.Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente.E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo,o que o pai estava lhe dizendo. Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisase esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam,para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.É válido que nos preocupemos com as pessoas,mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam"a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto,os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto,cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro.As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras,mas sabem registrar um gesto de amor.Mesmo que esse gesto seja apenas um nó...Um nó cheio de afeto e carinho.

Minha Linda Família.....



A Família
Quem tem, sabe: Melhor não tem, quem tem. Sagrado teto, sagrado lar. Quem não tem, sabe... melhor que tenha. Espaço de paz, tesouro na terra Espaço de luz, tesouro no céu. Quem tem, sabe:Quem não tem quer ter. Quem não tem, sabe: Quem tem tem bem. Sagrado lar, sagrada família. Nele todos se acham, Se descobrem,Se acolhem,Se juntam,Se amam.....de verdade.
José Maria Brangioni

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Quando tudo começou..........

MINHA FAMÍLIA NA ITÁLIA

Em 18 de março de 1850, nasce o meu Tataravô Anselmo Fornari, na Comune de Marmirolo,
Provincia de Mantova, Região da Lombardia na Itália. Filho de Anselmo Fornari e Catharina
Fornari.
Casou-se com Giustina Cavicchini na mesma Comune e teve os filhos Francesco, nascido no ano de 1876, Attilio, nascido no ano de 1882, Doralice, nascida no ano de 1886 e Demétrio, nascido no
ano de 1887.
No ano de 1888, a Itália estava passando por uma época muito difícil, o desemprego estava muito alto. Mas, no Brasil havia muito emprego a oferecer aos estrangeiros, tinha muito trabalho nas fazendas e nas cidades. Com isso, o Brasil oferecia aos Italianos passagens, moradias e empregos para quem imigrasse ao País.
Minha Família, com coragem e esperança por uma vida melhor, emigrou da Itália e viajou ao Brasil em busca de sonhos que ao mesmo tempo eram ilusórios. Pois, o Brasil oferecia muito além do que realmente poderia dar ao Imigrante. Muitos dos Italianos se descepcionavam com as condições oferecidas no Brasil e voltavam para a Itália.


MINHA FAMÍLIA NO BRASIL

Meu Tataravô Anselmo Fornari com 36 anos, minha Tataravó Giustina Cavicchini com 34 anos e seus filhos, Francesco Fornari com 12 anos, Attilio Fornari com 6 anos, Doralice Fornari com 2 anos e Demétrio Fornari de apenas 1 ano de vida, vieram da Itália Região de Lombardia, Provincia de Mantova, Comuni de Marmirolo, chegando ao Brasil pelo Navio Canton, desembarcando no Porto de Santos, em São Paulo em 27 de Dezembro de 1888.
Anselmo Fornari, exercia a profissão de Ferreiro, com isso iria trablhar nas ferrovias no Rio
Grande do Sul.


MINHA FAMÍLIA NO RIO GRANDE DO SUL

Minha família veio ao Rio Grande do Sul, estabelecendo-se na cidade de Porto Alegre.
Entre os anos de 1895 e/ou 1896, faleceu Francesco Fornari com 19 ou 20 anos.
Em 28 de outubro de 1905, Attilio Fornari estando com 23 anos, casou-se com Anna Loose de
19 anos, natural da Alemanha, da cidade de Bremen, filha de Henrique Loose e Carolina Loose.
Attilio Fornari trabalhava como Pedreiro.
Em 17 de setembro de 1916, faleceu Anselmo Fornari, com 66 anos de idade, as 14 horas em sua
residência, situada na rua Dona Thereza, 105. O Dr. Paulo David firmou o óbito, constatando que a causa da morte de Anselmo Fornari foi de Hemorragia Cerebral.
As 21 horas do dia 19 de julho de 1918, nasceu Arnaldo Fornari, o filho caçula de Attilio Fornari
Arnaldo Fornari, tinha como irmãos, da ordem do mais velho ao mais novo: Alice, Dona de casa,
Arlindo, Comerciário, Armando, Pintor de casas, João, Pedreiro e Oswaldo, Funcionário Federal.
Arnaldo Fornari, seguiu a profissão de Metalúrgico.
Oswaldo, foi o único filho de Attilio Fornari que saiu de Porto Alegre para residir e construir a sua família na cidade de Bento Gonçalves - RS. E também o único dos irmãos de Arnaldo que o Pai Attilio teve condição de pagar uma faculdade.
Aos 18 anos de idade, Arnaldo Fornari serviu o serviço militar na Aeronáutica.
Na mesma idade que seu Pai casou-se, 23 anos, Arnaldo Fornari, casou-se com Maria Joaquina
Veloso, de 21 anos de idade, natural de Cachoeira - RS, filha de João Veloso e Aparícia Alves
Veloso. O casamento foi realizado em 16 de maio de 1942, perante o Sr. James Macedonia Franco Juiz de Paz. Maria passou a assinar o seu nome como: Maria Joaquina Veloso Fornari.